‘Bando de fracassados’ – PSDB diz que Tasso é o nome de “convergência” a vice de Tebet

Senador tucano tem sido cogitado para composição da chapa com a parlamentar emedebista

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, informou nesta quarta-feira (1°) ao presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), que o senador Tasso Jereissati (CE) é o nome de “convergência” da legenda tucana para ser o vice em uma chapa presidencial encabeçada pela também senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Os líderes dos dois partidos avançaram nas discussões sobre uma aliança na eleição para o Palácio do Planalto. Tasso já indica que pode aceitar ser vice na candidatura da chamada terceira via. A formação de uma chapa conjunta, no entanto, só deve ser anunciada após acordos em três estados – Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

No caso de Tasso, os tucanos esperam pela palavra final do senador. Embora esteja integrado ao projeto de Simone, ele resiste a assumir um papel de protagonismo na futura campanha. Além da convivência no Senado, o tucano e a emedebista são amigos.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o plano de governo de Simone pretende resgatar iniciativas já em andamento no Congresso e um dos eixos é o texto da Lei de Responsabilidade Social, de autoria do senador. O projeto prevê reformulação dos programas sociais, metas para a queda da taxa geral de pobreza e cria uma poupança para famílias em situação de vulnerabilidade.

Araújo almoçou na terça (31) no gabinete de Tasso com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O encontro selou na legenda tucana a opção pela aliança com Simone.

Leite era considerado no entorno da senadora emedebista o melhor nome para compor a chapa, mas ele deve concorrer a uma vaga no Congresso ou mesmo disputar de novo a eleição ao Palácio Piratini. Com isso, Leite deverá ajudar a encerrar o dilema local.

Em outra frente para desatar nós nos estados, Araújo e Baleia Rossi conversaram com Jarbas Vasconcelos – quadro histórico do MDB e ex-governador – em Pernambuco. A articulação, no entanto, é que mesmo que não haja acordo, os dois partidos saiam separados no estado sem prejuízo para o palanque da pré-candidata da terceira via.

Fonte: AE

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