Ministro da Saúde afirma que o governo já garantiu 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19
No dia em que o Brasil a marca de 200 mil mortes pela pandemia, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello anunciou na tarde desta quinta-feira (7) que o governo de Jair Bolsonaro vai compar 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 Coronavac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac.
O ministro ainda afirmou que, com o contrato com o Butantan, o governo já assegurou um total de 354 milhões de doses de vacinas com diversos laboratórios em negociação com o governo. E disse que o início da vacinação pode ocorrer entre 20 de janeiro e meados de março.
Após lamentar, também em nome de Bolsonaro, a perda de 200 mil brasileiros para a covid-19, o ministro anunciou a assinatura de um contrato com o Butantan, que prevê o fornecimento de 46 milhões de doses até abril deste ano. Mais 54 milhões de doses da vacina, que seriam distribuídas até o final deste ano de 2021.
“Estamos comprando a vacina do Butantan há meses. Eu só podia fechar o contrato com a MP, que dá essa autorização. São as leis do nosso país, aliás, muito boas”, disse o ministro da Saúde, citando a medida provisória assinada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, liberando a exigência de licitação.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Instituto Butantan revelou que a vacina tem 78% de eficácia contra a Covid-19, e garante 100% de eficácia contra mortes pela doença, já que nenhum dos brasileiros vacinados na fase testes da Coronavac evoluiu para casos graves.
Cronograma
Durante sua fala à imprensa, o ministro Pazuello apresentou três períodos para início da vacinação: Até o dia 20 de janeiro, “na melhor hipótese”; entre o dia 20 de janeiro e 10 de fevereiro; e, “a hipótese mais alongada”, no final de fevereiro, meados de março, “se a produção tiver qualquer percalço”.