Ex-ministro disse que objetivo era ocultar recursos de corrupção em serviços que eram de interesse da campanha do partido
Segundo uma reportagem reproduzida pela Veja em 2019, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou, em acordo de delação premiada, que um acerto de propinas com a empreiteira Andrade Gutierrez bancou pesquisas eleitorais para o PT em 2010, quando a sigla já havia definido a ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Palocci, que cumpre prisão domiciliar após fechar colaboração com a Polícia Federal, foi coordenador da campanha de Dilma. Segundo ele, o esquema, que teria se estendido até 2012, nas eleições municipais, produzidas pelo instituto Vox Populi, seriam para ocultar recursos de corrupção em serviços que eram de interesse da campanha do PT.