Elon Musk, Milton Neves e a imprensa envenenada

O encontro do bilionário com o presidente Jair Bolsonaro provocou uma onda de revolta na maior parte da imprensa brasileira

Pelo Twitter, Musk anunciou que lançará a rede Starlink para conectar 19 mil escolas em áreas rurais e para monitorar a Amazônia.

O encontro do bilionário Elon Musk com o presidente Jair Bolsonaro provocou uma onda de revolta na maior parte da imprensa brasileira. Mas há exceções.

O jornalista esportivo Milton Neves, por exemplo, criticou a postura dos profissionais de comunicação que depreciaram o fundador da Tesla e da SpaceX apenas por razões políticas.

“Talvez Elon Musk seja o maior exemplo pelo qual a política envenenou e apequenou a mente de tantas pessoas e da mídia. O sujeito simplesmente lidera uma revolução ambiental com sua Tesla, olha para o espaço e para Marte para trazer internet para áreas remotas e desbravar o Cosmos”.

Durante a visita ao Brasil, Musk foi condecorado por Bolsonaro e pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, com a medalha Ordem do Mérito da Defesa. Ele recebeu a honraria no grau de Comendador — o intermediário dos cinco que compõem a Ordem.

A honraria, criada em 2002, tem a finalidade de homenagear as “personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que prestarem relevantes serviços às Forças Armadas, os militares que se houverem distinguido no exercício da profissão e, excepcionalmente, organizações militares e instituições civis, nacionais ou estrangeiras, suas bandeiras e estandartes”.

A reunião

O encontro ocorreu na unidade do Hotel Fasano em Porto Feliz, no interior de São Paulo, na sexta-feira 20. Também participaram André Esteves, do BTG Pactual; Luciano Hang, dono da Havan; Flávio Rocha, dono da Riachuelo; Alberto Leite, dono da empresa de tecnologia FS; Ricardo Faria, da Granja Faria; Zeco Auriemo, do Grupo JHSF; Carlos Sanchez, da EMS; Rubens Ometto, proprietário da Cosan; Carlos Fonseca, da Galápagos; Rodrigo Abreu, da Oi; José Félix, da Claro; Pietro Labriola, da TIM; Rubens Menin, dono da MRV, do Banco Inter e da CNN Brasil; e Alberto Griselli, da TIM Brasil.

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