Bolsonaro sobre observadores internacionais nas eleições: ‘Vão observar o quê? Vão ter acesso ao código-fonte?’

Para presidente, não há necessidade de os integrantes de governos estrangeiros participarem do processo eleitoral do Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), questionou durante a live semanal desta quinta-feira, 19, a fala do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, sobre os cerca de 100 observadores internacionais que podem acompanhar o andamento das eleições deste ano no país.

Para Bolsonaro, não há necessidade de os integrantes de governos internacionais participaram do processo eleitoral do Brasil. Isso porque o país é um dos únicos do mundo a utilizar urna eletrônica.

“Pode botar um milhão de observadores. Vão observar o quê? Vão ter acesso ao código-fonte? Vão entrar numa sala secreta para acompanhar a apuração? Qual conhecimento deles em informática?”, questionou Bolsonaro.

Na última terça-feira, 17, Fachin disse que a meta é ter mais de “100 observadores internacionais durante o processo eleitoral no Brasil”. O presidente do TSE citou ainda a criação de uma rede para garantir a presença de “diversas” autoridades de todo mundo ao Brasil.

Casamento de Lula e Janja

Na live de hoje, Bolsonaro também comentou sobre o casamento do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva com a socióloga Rosângela Silva, conhecido como Janja, que ocorreu na noite de quarta-feira, 18, em São Paulo.

Bolsonaro disse que, até o momento, não soube da presença de nenhum pobre no evento.

“O nosso querido Lula disse que a classe média deveria ter apenas uma TV em casa. Só uma. Olha o casamento dele. Queria saber se algum pobre foi convidado para o casamento dele. Alguém do MST, do MTST, algum quilombola. Algum que no passado invadia terras, algum pobre. Pelo que sei só tinha gente boa lá”, afirmou Bolsonaro.

COMPARTILHAR