Uma decisão esdrúxula da Justiça paulista. Inaceitável
Ação movida pelo pai da vítima assassinada pela transexual Suzy, que teve ganho de causa em 1ª instância, teve a sentença reformada pela 1ª câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Na matéria foi marcante o abraço dado pelo médico na criminosa, numa clara tentativa de humanizá-la, transformando-a numa vítima da sociedade.
O médico e a emissora haviam sido condenados a pagar R$ 150 mil para o autor.
A indenização havia sido fixada pela juíza Regina de Oliveira Marques. A magistrada considerou que a emissora “abusou do direito de informação” ao exibir a reportagem sem expor o crime pelo qual Suzy foi condenada.
Drauzio Varella entrevistou a travesti para um quadro do Fantástico.
Porém, para o colegiado, ainda que se entenda a revolta do autor da ação, não houve na reportagem intenção velada de atingir a vítima do crime cometido pela entrevistada.