Brasil Polícia

Falso entregador acusado por matar jovem durante assalto comete crimes desde os 13 anos

3 de maio de 2022
Redação

Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 23 anos, se entregou para a polícia na sexta-feira 29

Na sexta-feira 29, o principal acusado por matar Renan Silva Loureiro, de 20 anos, durante um assalto no bairro de Jabaquara, zona sul de São Paulo, se entregou para a polícia. Acxel Gabriel de Holanda Peres teria assaltado Renan e sua namorada e logo após atirado no jovem. O crime ocorreu na segunda-feira 25.

O criminoso foi levado à 1° Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios, na zona norte da capital. Ele foi preso pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) após confessar assassinato de Renan Silva Loureiro. O assalto aconteceu quando Renan e a namorada passavam pela rua Freire Farto. Acxel passou de moto, abordou o casal e pediu seus celulares. Em seguida, atirou em Renan e fugiu.

Clarice Silva, mãe da vítima, agradeceu pelas redes sociais à equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic): “O primeiro passo foi dado por eles, e agora a gente vai seguir adiante para que a Justiça seja feita.”

No crime desde os 13 anos

Durante a semana do crime, houve uma intensa operação policial. Mais de cem policiais foram destacados na busca do assassino. O rapaz foi reconhecido pelos policiais como um falso entregador e autor de vários crimes pelo bairro de Jabaquara. A namorada da vítima prestou depoimento na 1° Delegacia de Crimes Contra o Pratrimônio do Deic e disse que após matar Renan, o criminoso pediu “desculpas”. Ela reconheceu sua foto.

Acxel tinha passagem pela polícia por porte ilegal de armas e apreensões por delitos quando era menor de idade. Ele começou nos crimes em 2011, com apenas 13 anos.

A polícia localizou o criminoso através do celular do Renan, que permaneceu ligado. A placa da moto foi registrada por câmeras de segurança da rua. A partir daí começou a negociação para que ele se entregasse.

Acxel está preso temporariamente no Deic por pelo menos 30 dias. A polícia espera conseguir um mandado para prisão preventiva até o julgamento.

Com informações da Revista Oeste

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