Nesta terça-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que “o manto da suspeição” não pode pairar sobre as eleições. Ele se manifestou durante uma solenidade alusiva ao Dia do Exército, em Brasília, Distrito Federal. As informações são do portal Metrópoles.
Em suas declarações, o chefe do Executivo se dirigiu aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também estava na solenidade.
“Todos sabem, prezado deputado Arthur Lira, prezado senador Rodrigo Pacheco, que a alma da democracia repousa na tranquilidade e na transparência do sistema eleitoral; sistema esse que deve ser cada vez mais zelado por todos nós. E quem dá o norte para nós são as urnas, que ali fazem surgir não só o presidente da República, bem como a composição do nosso Parlamento brasileiro. Não podemos jamais ter eleições no Brasil sob a qual paire o manto da suspeição. E esse compromisso é de todos nós, presidentes dos Poderes, comandantes de Forças, aqui, obviamente, direcionado ao trabalho do senhor ministro da Defesa. Todos nós somos importantes, todos nós somos agentes desse processo. E eu tenho certeza que as eleições do corrente ano seguirão o seu ritmo normal”, falou Bolsonaro.
Ele também saudou o ministro Luís Roberto Barroso, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Eu quero cumprimentar aqui o ministro Luís Barroso, que, enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral, convidou as Forças Armadas. Repito: convidou as Forças Armadas a participar de todo o processo eleitoral. O que o povo quer é paz, tranquilidade, é trabalho, é poder viver em harmonia e trabalhar para que o seu país, de verdade, seja uma grande nação. O papel das Forças Armadas todos conhecem. Não só nos momentos difíceis no tocante à esfera política, bem como em outros momentos também, elas sempre estiveram presentes”, declarou.
Em seguida, Bolsonaro disse que tem orgulho de ter integrado quadros militares durante 15 anos. Segundo ele, o povo brasileiro tudo fará para garantir a liberdade e para que todos joguem “dentro das quatro linhas da Constituição”.