A luta pelo Rio: Clima de guerra na disputa pela cadeira de governador

Em recente viagem ao Rio de Janeiro, nosso enviado especial, o repórter Eduardo Negrão, circulou pelos bairros centrais na capital carioca, como Botafogo, Jardim Botânico, também passou por Nova Iguaçu na Baixada Fluminense e por Itaguaí no interior do Estado.

A impressão que o repórter traz é de um clima de guerra no estado que deve ter uma das disputas mais acirradas pela cadeira de Governador.

De um lado está o estado de direito, representado pelo Governador Cláudio Castro, recém-chegado ao palácio de laranjeiras na esteira dos equívocos cometidos pelo ex-governador Wilson Witzel, que o levou a cassação.

Do outro lado está talvez o candidato mais radical da esquerda, entre todos as outras 26 unidades da federação. O currículo de Marcelo Freixo é um clichê da esquerda stalinista brasileira. Professor de história e defensor dos direitos humanos.

Meses atrás ele se filiou ao PSB para minimizar seu viés esquerdista. Freixo ainda vê os empresários como ‘exploradores da mão de obra operária’ e ainda aposta na ultrapassada ‘luta de classes’.

Queridinho da Globo e da grande imprensa, Freixo ficou desde 2018 gritando: “Quem matou Marielle?”

Enquanto outros 14.000 cariocas anônimos foram assassinados.

O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) afirmou “estamos formando uma grande aliança para a reeleição do governador Cláudio Castro, com PL, Progressistas e mais de uma dezena de partidos. Nosso estado não suportaria mais uma experiência radical de esquerda. O governador Castro tem feito uma gestão austera e está pondo o Rio acima de tudo”.

Num dos estados mais violentos do Brasil, o candidato socialista (Freixo é do PSB) acredita que pode combater o poderoso narcotráfico carioca – que tem um exército de mais de 4.000 homens munidos de morteiros, rifles de assalto, metralhadoras .50 e lança-granadas a sua disposição – com sociólogos e assistentes sociais.

Importante registrar que o governador Cláudio Castro pertence ao mesmo partido que Jair Bolsonaro, o PL. Recentemente, o Rio chegou a ter cinco ex-governadores simultaneamente envolvidos com prisões e cassações, vamos torcer para os que eleitores fluminenses estejam iluminados em outubro desse ano.

Com informações do Jornal da Cidade

COMPARTILHAR