Rússia aplica sanções a Biden, Hillary e funcionários do governo dos EUA

No total, 13 autoridades norte-americanas são alvo das retaliações

A Rússia anunciou na última terça-feira, 15, sanções contra diversas autoridades dos Estados Unidos, incluindo o presidente Joe Biden e o chefe da diplomacia, Antony Blinken. No total, 13 políticos são alvo dessas retaliações, cuja natureza não foi especificada.

“A medida é consequência inevitável do caminho extremamente russofóbico que o atual governo norte-americano está seguindo”, justificou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, no Twitter.

Também foram sancionados Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto; Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional; William Burns, diretor da Agência Central de Inteligência (CIA); e Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca. Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, e Hillary Clinton, ex-secretária de Estado, também estão proibidos de entrar na Rússia.

Em outra publicação, o ministério russo anunciou que havia sancionado 313 canadenses, incluindo o primeiro-ministro do país, Justin Trudeau.

Guerra de sanções

Na quarta-feira 16, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu que a economia do país está sofrendo com as sanções impostas pelas potências ocidentais. Em pronunciamento, o ex-agente da KGB disse que, nos próximos meses, a inflação e as taxas de juros devem subir.

“Nossa economia precisará de profundas mudanças estruturais, não vou esconder isso”, salientou o líder russo, antes de participar de uma reunião com integrantes do governo. “Não será fácil. Isso levará a um aumento temporário da inflação e do desemprego.”

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