A Justiça de Cuba condenou cerca de 130 pessoas à prisão pelas manifestações que ocorreram no país em julho de 2021, durante protestos em décadas na ilha. O comunicado foi feito na quarta-feira 16 pelo Tribunal Supremo de Cuba.
Nos julgamentos, realizados entre 14 de dezembro e 3 de fevereiro, foram julgados os participantes dos protestos nos bairros das cidades cubanas de Diez de Octubre e La Güinera.
No total, 129 pessoas foram julgadas, das quais apenas uma foi absolvida. Enquanto isso, 128 réus foram considerados culpados de crimes de sedição e furto. Entre eles, Dayron Martín Rodríguez e Miguel Páez Estiven foram condenados a 30 anos de prisão, acrescentou a nota. Outros 126 envolvidos nos atos pegaram penas que vão de seis a 26 anos de prisão.
Os réus foram “acusados de cometer e provocar graves perturbações e atos de vandalismo, com o objetivo de desestabilizar a ordem pública, a segurança coletiva e a tranquilidade cidadã”, segundo o Tribunal Supremo.
A ditadura cubana informou em 25 de janeiro que 790 pessoas, incluindo 55 menores de 18 anos, foram acusadas pelas manifestações de julho. E outras 172 foram condenadas até agora.