Rússia alerta para resultado do “insano” envio de armas à Ucrânia

Vice-chanceler russo Sergei Ryabkov disse que o país vai tratar as armas transferidas como alvos militares

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, chamou atenção para a transferência de armas por partes de outros países à Ucrânia. O “recado”, na verdade, era uma aviso direto aos Estados Unidos.

Segundo Ryabkov, a Rússia vai tratar os armamentos ocidentais que chegarem para os ucranianos como alvos militares legítimos.

“Avisamos [os EUA] das consequências da transferência insana para a Ucrânia de armas como sistemas antiaéreos móveis, mísseis antitanque e assim por diante”, afirmou Ryabkov, em declaração citada no Twitter de Max Seddon, chefe do escritório do Financial Times em Moscou.

Desde o início do conflito, em 24 de fevereiro, ao menos 29 países anunciaram esse tipo de apoio ao governo ucraniano. Além dos 27 países-membro da União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido também enviaram suprimentos.

São fuzis, mísseis, foguetes anti-tanques, morteiros, metralhadoras, pistolas, rifles, armamentos antiaéreos, entre outros itens.

Veja algumas doações:

  • Alemanha – 1 armas antitanque
  • Suécia – 5 mil foguetes
  • Bélgica – 3 mil fuzis
  • República Tcheca – 7 mil rifles, 3 mil metralhadoras e 30 mil pistolas
  • Holanda – 200 foguetes antiaéreos

No início da semana, o próprio ministro de relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, falou sobre o assunto. Segundo a agência de notícias Interfax, ele teria afirmado que o envio de armas à Ucrânia causará “escalada catastrófica”.

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