A Rússia iniciou o processo para banir o Instagram do país, após fazer o mesmo com o Facebook e Twitter. De acordo com a agência de notícias estatal russa RIA Novosti, os bloqueios ocorrem “devido à disseminação de informações falsas sobre uma operação militar especial na Ucrânia no início de março”, referindo-se a invasão do país.
O Whatsapp chegou a ser colocado como uma das empresas a também ser banida pelo governo russo. Pouco depois, porém, a decisão foi reconsiderada.
Além das restrições, o Kremlin deseja declarar a Meta, empresa matriz de redes como o Facebook, como uma “organização extremista”, praticamente ligando-a com a Al-Qaeda.
No país, muitos pequenos empresários dependem do Instagram, principal rede social de lá, como fonte de renda, e o WhatsApp contêm quase 60% do tráfico de mensagens nacional.
O acesso a portais de veículos internacionais também foi proibido no país, como a britânica BBC, que decidiu fechar a sucursal em Moscou, e a alemã Deutsche Welle. No âmbito nacional, o gabinete do procurador-geral, Igor Krasnov, bloqueou a estação de rádio Echo of Moscow e a TV Rain, meios de comunicação russos considerados liberais, pela cobertura da invasão.
Na quinta-feira, 10, 15º dia do conflito, foi realizada a terceira reunião entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, mas terminou sem consenso entre os países.