Alemanha diz que não irá parar de comprar energia da Rússia

Russos são os principais fornecedores de gás para a Europa

Apesar de inúmeras sanções desde que invadiu a Ucrânia, a Rússia não deve ter dificuldades em vender “energia” para a Europa. Nesta segunda-feira (7), o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, defendeu que as sanções impostas pelos outros países não atinjam o setor energético russo.

A declaração teve por base o fato de a Rússia ser o principal fornecedor de gás para os países europeus.

“O governo federal vem trabalhando há meses com urgência com seus parceiros na União Europeia e além dela para desenvolver alternativas à energia russa (…) Isto não pode ser feito da noite para o dia”, apontou Scholz.

O ataque da Rússia à Ucrânia ocorreu na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o objetivo era “proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos”, e, para isso, ele buscaria “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

Em um comunicado publicado pelo governo alemão, o chanceler afirmou ainda que as medidas tomadas pelo país até o momento “são sustentáveis a longo prazo”.

“Todos os nossos passos são projetados de tal forma que atingem duramente a Rússia e são sustentáveis a longo prazo (…) Não há outra maneira de garantir o fornecimento de energia da Europa para aquecimento, mobilidade, fornecimento de eletricidade e indústria no momento”, destacou.

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