O presidente Volodymyr Zelensky disse que foi uma decisão difícil do ponto de vista moral
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira, 28, que vai soltar prisioneiros com experiência militar que estiverem dispostos a lutar contra a invasão da Rússia.
Ele disse que ucranianos com experiência real em combate serão libertados de custódia. Dessa forma, poderão se redimir perante o país. Não se sabe ainda se haverá redução ou perdão das penas.
“Qualquer um que pode se juntar à luta contra os invasores deve fazê-lo. Assim, uma decisão foi tomada — uma que não foi fácil do ponto de vista moral, mas útil do ponto de vista de nossa proteção”, declarou.
Na semana passada, o ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, já havia dito que qualquer um que consiga segurar uma arma pode se unir às forças de defesa territorial.
Na manhã desta segunda-feira, no horário local, bombardeios russos voltaram a ser ouvidos nas duas maiores cidades da Ucrânia: Kiev e Kharkiv.
Apesar dos relatos de bombas, as Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que os russos diminuíram o ritmo dos ataques. Representantes dos dois países se encontram pela primeira vez hoje para iniciar negociações de cessar-fogo.
Ontem, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que a capital ucraniana está cercada. Segundo ele, a cidade encontra-se “à beira de uma catástrofe humanitária”.
Klitschko afirmou ainda que não sabe por quanto tempo as defesas conseguirão aguentar a pressão russa.