Justiça ordena que jornalistas removam ofensas a Fakhoury

Nas redes sociais, empresário foi vítima de comentários considerados caluniosos

O empresário Otávio Fakhoury conseguiu duas liminares que obrigam jornalistas do UOL e da Globo a apagarem postagens consideradas caluniosas e difamatórias contra ele.

Em setembro de 2021, Fakhoury prestou depoimento aos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia após ter sido acusado de financiar publicações enganosas sobre a crise sanitária da Covid-19. As informações são do Conexão Política.

Durante a oitiva, o jornalista Kennedy Alencar, do UOL, usou as redes sociais para chamar o empresário de “fascista assumido”. A jornalista Ana Flor, da GloboNews, acusou Otávio de mentir e não ter responsabilidade com a saúde coletiva.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu tutela de urgência a fim de determinar que os profissionais da imprensa excluam as ofensas, sob pena de multa diária que pode chegar a R$ 40 mil. As decisões foram proferidas em processos distintos.

“O perigo de dano ou ao resultado último do processo também está presente, uma vez que a manutenção das postagens permite que o noticiado continue proliferando efeitos com o passar dos dias, ampliando o seu alcance de modo irreversível”, aponta uma trecho do despacho.

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