Vereador petista que invadiu igreja deveria ser preso, diz Eduardo Bolsonaro

Em entrevista à RedeTV!, deputado também defendeu equiparação do comunismo ao nazismo: ‘São ideologias nefastas’

O vereador Renato Freitas (PT), que liderou uma invasão à Igreja Católica Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, no sábado 5, deveria ser preso. A afirmação é do deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), que participou nesta quarta-feira, 9, do programa Opinião no Ar, da RedeTV!.

Como noticiado, fiéis celebravam um culto quando foram interrompidos por militantes com bandeiras do PT e do PCdoB. Depois de forçar a porta do templo e entrar no local, os esquerdistas ofenderam os religiosos com palavras de baixo calão, além de gritos de “fascistas” e “racistas”. Em vão, o padre tentou conter o ocorrido.

“Esse vereador deveria ser preso, para intimidar as pessoas que porventura estejam pensando em invadir igrejas. A punição tem um efeito preventivo. Ela desestimula aqueles que estão inclinados a cometer crimes”, afirmou Eduardo ao comentar o episódio.

“Está na hora de a gente chamar as coisas pelos nomes. Isso não é normal, tem que ser repudiado”, prosseguiu o deputado. “Temos que alertar a sociedade. Não dá para conviver com um vereador que invade uma igreja e não acontece nada com essa pessoa.”

O deputado, que está deixando o PSL e migrando para o PL, falou também sobre o atentado sofrido pelo deputado estadual André Fernandes (PL-CE) — que foi perseguido e teve o carro alvejado por tiros na noite de segunda-feira 7. O caso está sendo investigado pela polícia.

“Em 2018, nós assistimos ao esfaqueamento de um candidato à Presidência que liderava pesquisas e empolgava a população. Agora, tem essa tentativa de assassinato contra o deputado André Fernandes, que faz oposição ferrenha aos Ferreira Gomes, ou seja, a Ciro Gomes e sua família”, afirmou Eduardo.

Nazismo e comunismo

Durante a entrevista, o deputado também comentou as declarações do agora ex-apresentador do Flow Podcat Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, que defendeu a existência legalizada de um partido nazista no Brasil.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a instauração de procedimento para que seja apurada a prática de eventual crime de apologia ao nazismo por Monark e também pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), que participava do programa.

“Isso é crime. Não faz parte da liberdade de expressão. O assassinato e a violência não podem ser validados como maneiras de se fazer política. É por isso que há leis que proíbem o nazismo. Eu quero estender isso para o comunismo”, disse Eduardo, citando um projeto de lei de sua autoria que equipara o comunismo ao nazismo.

“São duas ideologias que sempre desaguam no assassinato, seja de minorias ou de opositores”, disse o deputado. “São ideologias nefastas. Não tem como você debater com quem quer te assassinar. O comunismo, por onde passou, matou mais de 100 milhões de pessoas em um século.”

Bolsonaro contra a esquerda

As eleições de outubro também foram tema da entrevista de Eduardo Bolsonaro ao Opinião no Ar. O deputado minimizou os resultados de pesquisas de intenção de voto que apontam o presidente Jair Bolsonaro bem atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Jair Bolsonaro nunca liderou nenhuma pesquisa. Dependendo das pesquisas, ele jamais teria sido eleito. Prefiro acreditar no que os meus olhos veem. Ele arrasta multidões nas viagens, em qualquer lugar em que esteja”, afirmou.

Segundo Eduardo, Bolsonaro “é uma pedra no sapato da esquerda”. “Eles não fizeram refinaria, não fizeram indústria para fertilizante para nutrir o setor agrícola. O PT destruiu o país”, disse o deputado.

O parlamentar citou ainda o Chile, que elegeu recentemente o extremista de esquerda Gabriel Boric como presidente. “Agora estamos assistindo ao vivo à destruição do Chile. Esse novo presidente começa a levar adiante sua visão de destruição das Forças Armadas. No Brasil, temos a chance de aprender com o exemplo errado dos nossos vizinhos”, concluiu.

Fonte: Revista Oeste

COMPARTILHAR