Bolsonaro chama de “marginais” os extremistas de esquerda que invadiram igreja e pede apuração dos crimes

Movimentos de igreja entraram no templo mesmo com pedidos de padre para que tumulto parasse

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (7) ter acionado ministérios de seu governo contra a invasão de uma igreja em Curitiba realizada por militantes de extrema esquerda que, segurando bandeiras do PT e do PCdoB, invadiram o templo em um ato que seria de manifestação pela morte do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro compartilhou um vídeo da entrada do grupo na igreja em seu Twitter e chamou os manifestantes de “marginais”. Ele também disse ter pedido ao Ministério da Justiça e ao da Mulher, Família e Direitos Humanos para acompanhar o caso.

“De modo a garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores em nosso país”, disse o líder.

Cadê o pedido de prisão preventiva contra esse marginal?

De acordo com o chefe do Executivo, a invasão da igreja foi um ato da esquerda que, “acreditando que tomarão o poder novamente”, voltam “a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo”. Bolsonaro ainda citou o artigo 208 do Código Penal para defender que a medida seria alvo de punição.

“Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?”, acrescentou.

COMPARTILHAR