Bia Kicis é impedida pelo Instagram de fazer vídeos ao vivo

‘Censura’, escreveu a deputada, sobre a decisão temporária da rede social

A deputada Bia Kicis (PSL-DF) divulgou nesta quarta-feira, 2, que está temporariamente impedida de fazer transmissões de vídeo ao vivo no Instagram. A deputada classificou a decisão da rede social como “censura”.

O bloqueio ocorreu após publicações da parlamentar contrárias à remoção das regras da plataforma, segundo comunicado enviado à parlamentar, que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Bia Kicis disse que percebeu que não poderia mais fazer transmissões quando pretendia registrar o reinício das atividades parlamentares com o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Estou impedida de fazer vídeos ao vivo no Instagram e de compartilhar com vocês fatos importantes da política brasileira. Agora mesmo eu iria transmitir o reinício das atividades parlamentares com o discurso do nosso presidente”, escreveu.

A deputada estava no plenário acompanhando a sessão solene do Congresso Nacional que marca o início do ano legislativo. Os presidentes da República, Jair Bolsonaro, e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, marcaram presença.

A cerimônia aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados e, conforme o protocolo, Bolsonaro foi o primeiro a discursar, fazendo a leitura da mensagem presidencial direcionada aos parlamentares.

O presidente da República destacou a parceria com o Congresso e citou como exemplo a aprovação de propostas, como o novo Marco Legal das Ferrovias, o Auxílio Brasil e a possibilidade de posse de arma para o produtor rural.

Para o ano de 2022, ele pediu a atenção do Congresso para temas como a portabilidade da conta de luz, o novo marco legal das garantias e a reforma tributária.

Ao final de seu pronunciamento, Bolsonaro afirmou que “se sente parlamentar” e que “sempre respeita” a harmonia e a independência entre os Poderes.

Ele pediu o apoio do Congresso para os projetos do governo e, fazendo referência indireta ao ex-presidente Lula (PT), garantiu que não vai propor revogação da reforma trabalhista nem a regulação dos meios de comunicação.

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