O medicamento Remdesivir, de tratamento contra Covid, ajudou a cura o ex-presidente Trump
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca é a segunda a receber o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No momento, o imunizante está em etapa de fabricação pela Fundação OSwaldo Cruz (Fiocruz), na planta industrial de Bio-Manguinhos, situada no Rio de Janeiro.
A Fiocruz ingressou com pedido de registro no dia 29 de janeiro e hoje, a Anvisa anunciou a concecessão do título final para uso definitivo da vacina.
De acordo com o gerente Geral Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, “o registro definitivo é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”.
Primeiro medicamento liberado
Nesta sexta-feira (12), a Anvisa também liberou o registro do medicamento Remdesivir, o primeiro utilizado para o tratamento da Covid-19.
O antiviral já vem sendo utilizado pelos Estados Unidos emergencialmente, e foi utilizado no tratamento que possibilitou a rápida recuperação do ex-presidente Donald Trumpe.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também recomenda o uso do Remdesivir em pacientes hospitalizados. A entidade informa que o remédio não evita o agravamento da doença e nem evita a morte.
Demais vacinas
Na entrevista coletiva cedida hoje, Gustavo Mendes afirmou que a vacina da Johnson já recebeu a certificação de boas práticas e a agência aguarda o pedido de uso emergencial ou de registro definitivo.
Já a indiana Covaxin ainda não recebeu o certificado de boas práticas, mas a inspeção já foi realizada. Mendes diz que dia 15 terá reunião com representantes do laboratório Precisa Medicamentos, que representa nacionalmente a Covaxin e aguarda a inscrição de pedido formal de uso emergencial.
A vacina russa Sputnik V já teve pedido de uso emergencial impetrado, a Anvisa devolveu o pedido com considerações e aguarda nova posição da farmacêutica União Química, empresa que importará o imunizante.
Por último, a vacina da Moderna que ainda não realizou nenhum pedido à Anvisa de importação, registro e nem uso emergencial de seu produto. Mendes informou que não há “barreiras” contra o uso da vacina que já foi aprovada no Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.