Em 2020, o Brasil havia sido o oitavo maior destino de IED, ficando atrás de Tailândia e Luxemburgo. Agora, voltou à sétima posição, superado por EUA, China, Hong Kong, Singapura, Reino Unido e Canadá
O Investimento Estrangeiro Direto (IED) na economia brasileira registrou um crescimento de 23% em 2021, na comparação com o ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central (BC).
No ano passado, o total de investimentos externos chegou a US$ 46,4 bilhões. Em 2020, o montante havia ficado em US$ 37,7 bilhões.
Segundo os dados oficiais, os investimentos estrangeiros foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas registrado no ano passado.
O relatório é ainda mais positivo do que os números do BC e informa que o IED para a economia brasileira cresceu mais de 100% no ano passado, alcançando US$ 58 bilhões, ante U$$ 28 bilhões em 2020.
“O volume de IED para o Brasil se recuperou em 2021, voltando aos níveis médios de 2016-2019, em torno de US$ 60 bilhões, antes da pandemia, o que mostra que o país continua a atrair investimentos estrangeiros”, destacou o economista Astritt Sulstarova, da divisão de investimentos da Unctad.
Em 2020, o Brasil havia sido o oitavo maior destino de IED, ficando atrás de Tailândia e Luxemburgo. Agora, voltou à sétima posição, superado por EUA, China, Hong Kong, Singapura, Reino Unido e Canadá.