Plataforma é acusada de não responder contatos de autoridades
Investigadores que atuam em apurações sobre redes sociais disseram não ver muita saída além do bloqueio da plataforma de mensagens Telegram no Brasil. A informação foi revelada pela coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (24).
Alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de pelo menos duas investigações no Brasil, uma na Polícia Federal e outra no Ministério Público Federal, a rede social tem sido acusada de não estabelecer contato com as autoridades brasileiras, o que tornaria inviável aplicar multas ou fazer recomendações, de acordo com relatos feitos à coluna Painel.
Ainda segundo a publicação, um investigador ouvido pela coluna teria citado o caso do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que estaria tentando contato com a empresa, para lembrar que, na primeira instância, o MPF também aguarda uma posição do Telegram em um procedimento, mas que não estaria obtendo resposta.
Por fim, a coluna afirma que procuradores defendem que não se trata de pedir acesso a conteúdo de conversas, mas apenas de estabelecer contato e entender como funcionam as ferramentas de moderação da plataforma. A rede já tem sido usada por alguns pré-candidatos das eleições deste ano, como o presidente Jair Bolsonaro, que possui mais de 1 milhão de inscritos em sua página.
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