Asteroide de 1 km de diâmetro passa “perto” da Terra

Esse foi o asteroide mais próximo do planeta nos próximos 200 anos

Um asteroide de aproximadamente um quilômetro de diâmetro passou nesta terça-feira (18) o mais próximo da Terra do que qualquer outro nos próximos dois séculos, mas em princípio ele não representou risco para o planeta já que a passagem foi a uma distância de 1,9 milhão de quilômetros.

Ao contrário da ameaça retratada no filme Não Olhe Para Cima, o asteróide 7482 1994 PC1, com mais de duas vezes o tamanho do Empire State Building de Nova York, “voou com segurança por sobre nosso planeta”, conforme anunciado pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos).

Descoberto em 1994 por cientistas da Nasa, o asteroide está se movendo a 76.192 km/h, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra, a divisão da agência aeroespacial que rastreia cometas e asteroides que podem colidir com o planeta.

De acordo com a Nasa, a trajetória do objeto atingiu seu ponto mais próximo da Terra às 16h51 de ontem (horário local, 18h51 de Brasília) e foi o asteroide mais próximo do planeta nos próximos 200 anos.

O asteroide de ontem não é o maior que passou perto da Terra. Essa honra ficou com o 3122 Florence, que tinha entre 4 e 8,8 quilômetros de diâmetro. Ele circulou perto do nosso planeta em setembro de 2017 e não retornará até 2 de setembro de 2057.

Um Objeto Próximo à Terra, nomenclatura usada pela Nasa para asteroides e cometas que ela identifica e cataloga, tem órbitas que o coloca a até 48 milhões de quilômetros da Terra.

DESVIO DE ASTEROIDES

No ano passado, a Nasa lançou sua primeira missão de defesa planetária dos EUA, que irá chocar deliberadamente um dispositivo contra um asteroide para desviá-lo de sua órbita e, assim, testar uma tecnologia que busca evitar colisões com a Terra.

A missão Double Asteroid Redirection Test (DART) decolou em novembro, a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, da Base da Força Espacial Vandenberg, na Califórnia.

O DART viajará a cerca de seis quilômetros por segundo e a estimativa é de que, em setembro deste ano, ele colida com Dimorphos, a pequena lua do asteroide Didymos, com cerca de 780 metros de diâmetro, para tentar alterar a sua órbita.

EFE

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