Cancelaram médicos, diz Henkel ao criticar a “milícia checadora”

Comentarista apontou que agências de checagem tentam silenciar os conservadores

Nesta quinta-feira (12), durante participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel criticou uma iniciativa de agências de checagem de fatos para cobrar o YouTube por medidas de “combate à desinformação”. Para Henkel, no entanto, o trabalho promovido por essas agências de checagem na pandemia acabou promovendo cancelamentos e linchamentos de médicos.

Em uma carta enviada ao YouTube, as agências cobraram a empresa a adoção de medidas contra fake news, e que seja transparente sobre a ‘desinformação’ na plataforma. No documento, eles afirmam que esse trabalho “pode ser feito estabelecendo uma colaboração significativa e estruturada com organizações de verificação de fatos e investindo no trabalho delas”.

Ana Paulo Henkel, no entanto, discordou e criticou as agências.

“Nós temos visto médicos seríssimos como o doutor Zeballos, Paulo Porto, Roberta Lacerta, Francisco Cardoso, entre outros, eles foram cancelados, linchados, tiveram suas plataformas censuradas durante toda a pandemia. São médicos que estavam no front. Eles foram cancelados e taxados de fake news por essa milícia checadora, e absolutamente tudo que esses médicos disseram se concretizou”, ressaltou.

Para ela, a medida faz parte de uma tentativa de silenciar os conservadores.

“Eles precisam tentar silenciar todos nós, mas não vamos entrar nessa espiral de silêncio que eles estão há muito tempo tentando nos colocar”, destacou.

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