A indicação dos próximos dois ministros, no mandato presidencial de 2023 a 2026, pode, enfim, trazer uma resistência ao avanço dos progressistas
O presidente Jair Bolsonaro comemorou o fato de que a ação sobre ensino de gênero nas escolas foi sorteada para análise do recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, o segundo indicado para a Corte desde o início de seu mandato (o primeiro foi Kassio Nunes Marques, em 2020).
“Quem se eleger Presidente em 2022 indicará mais 2 ministros para o Supremo já em 2023. – Feliz Natal, ho, ho, ho, …”, escreveu o presidente no Twitter.
Bolsonaro entende que seja qual for a decisão de Mendonça, ainda haverá a possibilidade de mudança no Pleno do Supremo, com o voto dos outros 10 magistrados. Mas o simples fato de que uma análise inicial seja muito diferente do que os esquerdistas da oposição querem, traz um novo cenário para a sociedade, quebrando, ainda que lentamente, o paradigma ideológico.
A indicação dos próximos dois ministros, no mandato presidencial de 2023 a 2026, pode, enfim, trazer uma resistência ao avanço dos progressistas, criando novas barreiras para suas imposições absurdas, como o próprio ensino de ideologia de gênero para crianças dentro das escolas.
Por isso, a importância da mobilização e comparecimento em massa dos conservadores às urnas em 2022.