São Paulo com seus 33 milhões de eleitores será palco decisivo no próximo ano. Por isso a avaliação dos consultores políticos é que presidenciáveis sem um candidato competitivo no estado não terão chances em 2022.
Esse é um problema que atinge por exemplo Ciro Gomes e Sergio Moro, ambos sem palanque paulista até o momento.
O líder nas pesquisas para o Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin acaba de cometer um ‘harakiri’ político. A reunião e a troca de carinhos com Lula – muito elogiada pela velha imprensa – pegou muito mal no estado.
São Paulo tem a maior rejeição ao PT, 41% do eleitorado paulista não vota no PT de forma alguma. Nos jornais e câmaras municipais pelo interior choveram críticas ao gesto do ex-governador. Até a ‘Coluna do Estadão’ recomendou cautela à Alckmin.
A cúpula do PSDB avalia que Alckmin “enterrou a própria biografia ao flertar com Lula”. O governador João Dória não perdeu a oportunidade e ameaçou: “Se Alckmin for o vice de Lula, combaterei os dois e serei duríssimo nesse enfrentamento”.
Alckmin sentiu o golpe e anunciou que irá para um retiro durante as festas ‘para refletir’ e que ficará incomunicável no período.