Município do Rio procurou farmacêutica para comprar imunizante para o público infantil
A farmacêutica Pfizer negou à Prefeitura do Rio de Janeiro a venda direta de vacinas que seriam aplicadas em crianças entre 5 e 11 anos que vivem no município. A tentativa de negociação ocorreu entre a Secretaria de Saúde carioca e a multinacional.
Como justificativa, a Pfizer afirmou que já possui um contrato de exclusividade com o governo federal, e que a negociação direta com a administração municipal violaria o acordo.
Segundo a farmacêutica, uma solução seria a alteração de cláusulas do contrato já firmado com o governo federal.
“A Pfizer informou nesta tarde ao secretário Daniel Soranz que fechou três contratos de fornecimento com o governo brasileiro, sendo o último deles assinado no dia 29 de novembro de 2021, que prevê a entrega de 100 milhões de doses para o Brasil em 2022. Esse contrato já engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias”, diz um trecho do comunicado do laboratório.
“Com base no acordo firmado e na disponibilidade de doses alocadas para o Brasil, neste momento não é possível dar andamento a uma negociação de fornecimento em nível municipal, pois entendemos, portanto, que nossa vacina estará disponível à população por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, caso ocorra qualquer alteração no contrato nacional poderá entrar em contato para abrir as negociações”.