Herdeiro de uma longa oligarquia política cearense, Ciro Gomes, nunca foi afeito a arcar com as consequências de seus atos.
Só isso pode explicar o fato da sua defesa entrar com habeas corpus no STF para tentar invalidar a operação da Policia Federal e Ministério Público batizada de “Colisseum”.
O problema é que não se recorre diretamente ao Supremo Tribunal Federal, salvo pessoas com ‘foro privilegiado’ o que Ciro não tem porque não exerce nenhum cargo ou função que lhe garanta esse privilégio.
Resumidamente, o argumento é que a investigação seria ‘intriga da oposição visando prejudicá-lo eleitoralmente’, mas, esse argumento cai por terra quando observamos que as investigações tiveram início em 2017.
E se referem a suspeitas de propinas na casa de 11 milhões de reais.
As fraudes e pagamentos de propina teriam acontecido durante as obras no estádio Castelão, quando o irmão de Ciro, o senador Cid Gomes era governador do Ceará – Cid Gomes é aquele que, em fevereiro de 2020, avançou com uma retroescavadeira sobre policiais em greve.