Conheça o movimento antitrabalho de jovens que preocupa a iniciativa privada

Gerações millenials e Zs estão insatisfeitas com a vida

A maré do movimento antitrabalho no exterior, que se divide nos ajuntamentos Great Resignation e Big Quit — numa tradução livre, Grande Onda de Pedidos de Demissão —, preocupa empresas norte-americanas e britânicas.

Isso porque a volta ao trabalho presencial tem sido motivo de protesto das gerações millenials (26 a 40 anos) e Zs (abaixo de 26). Eles justificam que a pandemia da covid-19 ainda não acabou, portanto, é melhor ficar em casa.

Levantamento do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos dá conta de que 4,3 milhões de pessoas pediram demissão ou aposentadoria apenas no mês de agosto. O número surpreendeu a Casa Branca e demais autoridades.

No Reino Unido, uma economia que representa 13% da norte-americana, foram 400 mil pedidos entre julho e setembro. Nas entrevistas de saída, o setor de Recursos Humanos das companhias documenta as principais razões.

Segundo os demissionários, os motivos para aderirem ao movimento antitrabalho são: o medo de contrair covid, as supostas condições de trabalho insatisfatórias e o desejo de reorganizar a vida a partir de outros parâmetros.

Trata-se de um fenômeno cujas razões e consequências, como a própria pandemia de coronavírus, só poderão ser completamente esclarecidas daqui a alguns anos.

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