Confesso: há mais de 5 anos sequer tinha visto esse que hoje é uma peça de museu – démodé.
E pensar que era fonte de informações que abasteceu por décadas nossas vidas, na qual tínhamos confiança.
As concorridas edições de domingo, pesavam mais de 1 kg.
Atualmente em formato tabloide, está mais fino que assobio de papudo.
Tudo que está publicado na edição de hoje é requentado pois já viralizou e foi mastigado nas mídias sociais e plataformas digitais de ontem.
Tive uma sensação ruim, de falta de asseio (físico e editorial) só de ver esse dinossauro.
Como o mundo evoluiu nestes poucos anos.
Atualmente – além de não prestarem nem como fonte de informações – Estadão, Folha, O Globo entre outros, não servem mais nem para fazer fogo, forrar gaiolas (que aliás também quase não existem mais) nem se prestam para serem usados de banheiro pet.
Esse despencar ladeira abaixo não é só resultado da disrupção digital, dos fenômenos das mídias sociais e dos portais de notícias.
São veículos que perderam a autoridade, a relevância, a importância, o valor.
São insignificantes!
Prova viva: Com credibilidade, não se brinca!
Lixo! Anti-higiênico!
O mundo mudou. O leitor mudou. A vida mudou!
E ainda vem aí o metaverso… Se segura, malandro!
Por Luiz Carlos Nemetz | Editorialista do Jornal da Cidade Online. Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz