Rachadinha: PGR abre apuração preliminar contra Alcolumbre

Caso o Ministério Público Federal encontre indícios de crime, poderá pedir a abertura de um inquérito

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que iniciou uma apuração preliminar para investigar a existência de um suposto esquema de “rachadinha” envolvendo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Caso o Ministério Público Federal (MPF) encontre indícios de crime, poderá pedir a abertura de um inquérito.

As suspeitas envolvendo o esquema foram levantadas depois que uma reportagem da revista Veja divulgou o caso de pelo menos seis mulheres que seriam funcionárias fantasmas do parlamentar. De acordo com o conteúdo, elas teriam recebido salários sem trabalhar oficialmente.

O servidor Paulo Boudens, ex-chefe do gabinete de Alcolumbre, será ouvido pela PGR nesta sexta-feira (17) como parte da apuração do órgão. A entidade também vai analisar um relatório parcial feito pela Secretaria de Polícia Legislativa do Senado sobre o caso.

Após o caso vir à tona, Alcolumbre disse ser alvo de uma “campanha difamatória sem precedentes” e afirmou que tem recebido informações “sobre uma orquestração de denúncias mentirosas” contra ele.

“Há algumas semanas, soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de “aviso”, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim”, afirmou.

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