O bicho estava no esôfago superior, possuía 6 centímetros e estava se alimentando havia um tempo. Especialista acredita que o animal tenha sido ingerido acidentalmente pela criança enquanto ela tomava água contaminada.
Uma ocorrência médica inusitada chamou a atenção de um médico no Quênia e ganhou as redes sociais nos últimos dias. O motivo? Uma pequena sanguessuga que estava presa na garganta de uma criança de 3 anos que tossia desesperadamente. O relato do caso mais a foto do anelídeo foi publicada no Twitter em 22 de novembro pelo norte-americano Jason Brotherton e não demorou muito para que a história viralizasse.
“Antes do dia de hoje, me sentia bastante confiante em afirmar que já havia encontrado a maioria das causas de anemia em crianças até que isso foi retirado do esôfago superior de uma criança de 3 anos”, escreveu o médico. “Essa sanguessuga já estava se alimentando há um tempo”, decreta.
A sanguessuga teria cerca de seis centímetros, como ilustra uma foto. “Imagino que a sanguessuga foi ingerida há vários meses. Primeiro o paciente apresentou sangramento nasal, o que evoluiu para 3 meses de tosse. Ele finalmente tossiu com tanta força que a mãe percebeu que havia algo no fundo da garganta e o levou ao hospital. A sanguessuga precisou ser removida por endoscopia porque estava presa na parede do esôfago”.
O especialista acredita que o animal tenha sido ingerido acidentalmente pela criança enquanto tomava água contaminada, uma vez que ele era muito menor no momento da ingestão e cresceu com o tempo. Depois que a sanguessuga foi retirada, a criança passou por exames que constataram que ela tinha anemia.
“O ácido no estômago teria matado a sanguessuga, mas ela conseguiu sobreviver tanto tempo por ter ficado nas vias superiores. Pessoalmente, nunca tinha visto um caso como esse antes”, escreveu.