Deputados indignados com ação no STF para retirada dos termos pai e mãe de documentos

Deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) reagiram com indignação a uma ação impetrada no Supremo Tribunal Federal (STF) por entidade LGBT para a exclusão dos campos “pai” e “mãe” dos formulários de documentos. De acordo com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), o fato estaria gerando desconforto a “casais” homossexuais.

Presidente da Comissão dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso na Alerj, a deputada Rosane Felix (PSD) lamentou que tentam, de todas as formas, desconstruir e mudar o conceito de família.

“Espero um posicionamento dos deputados federais e senadores lá em Brasília contra essa ação estapafúrdia ao STF. Enquanto Deus me permitir estar na política, lutarei pelos valores da família e pelos princípios judaico-cristãos que sempre conduziram a nossa sociedade até aqui, como também continuarei lutando por políticas públicas para o bem comum”, afirma Rosane Felix.

No pedido inicial da ADPF nº 899, a entidade pede que os formulários públicos substituam as indicações de “pai” e “mãe” por “filiação 1” e “filiação 2”.

Para o deputado estadual Anderson Alexandre (SDD), a ação dificilmente vai prosperar. “O Brasil é um país cristão, por isso a maioria da população trata pai e mãe com respeito, são instituições para a sociedade. Não creio que o STF chegue a julgar esse pedido de mudança, até porque existem questões realmente importantes para os ministros analisarem”, afirmou Anderson Alexandre.

Já o deputado estadual Anderson Moraes (PSL) chamou de “inacreditável” o pedido em análise no Supremo Tribunal Federal. “Querem acabar com a família, custe o que custar”, criticou o bolsonarista.

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