Cápsulas flutuantes no mar, assim viverão habitantes de Tóquio?

É o que a Sony prevê

O processo começou e será difícil revertê-lo. O ‘processo’, de que falamos, é a subida do nível do mar em razão do ‘SUPOSTO’ aquecimento global, flagelo que afeta toda a humanidade. Pensando nisso, com os olhos no futuro, a gigante Sony desenvolveu o projeto – “One Day, 2050” – que, num dos capítulos, prevê a forma como os seres humanos viverão numa Tóquio inundada a partir de 2050. Um sonho futurista gera um conceito, uma hipótese.

Por que não viver em cápsulas flutuantes no mar? A Sony está longe de ser a primeira a pensar no assunto. Muitos anos atrás, em 1957, o grande Jacques Cousteau já alertava sobre a possiblidade.

Cousteau também não foi tão original assim. A sugestão veio à tona em 1872, quando Julio Verne popularizou a ideia de uma vida subaquática mais sofisticada com 20.000 Léguas Submarinas, uma de suas obras mais conhecida.

Para não falar que já existe um protótipo há muito tempo, o Aquarius Reef Base, uma estação de pesquisa administrada pela Universidade Internacional da Flórida e situada a 20 metros no fundo do mar em Florida Keys.

E já existe até mesmo uma fazenda subaquática em águas italianas, e já produzindo!

A Ideia da Sony

Conforme revelou a Sony, num comunicado de imprensa, “com ‘2050’, ‘Tóquio’, designers e escritores de ficção científica da empresa realizaram workshops para explorar a vida, habitats, sentidos e bem-estar em 2050 – e o seu esforço criativo resultou numa série de protótipos de design e pequenas histórias de ficção científica”.

No protótipo “Habitat”, as comunidades preveem-se nômades, instaladas no mar, coexistindo com a natureza. Tendo em conta o aumento do nível da água do mar, as cidades costeiras serão substituídas por habitações flutuantes, albergando as vítimas das alterações climáticas que perderam as suas casas.

De acordo com a empresa, as cápsulas flutuantes terão uma estrutura dupla que garantirá estabilidade, mesmo durante as tempestades. Por um lado, o seu exterior é desenhado para quebrar ondas, reduzindo o impacto. Por outro, o interior albergará as áreas habitáveis.

Como serão as casas flutuantes

A Sony diz em seu site que ‘as casas móveis flutuantes são habitações para uso no mar, equipadas com motor com filtro de limpeza, vela e estabilizadores na área habitacional’.

‘O teto variável pode ser dobrado durante uma tempestade para evitar o vento e erguido para usar o vento como fonte de energia durante as viagens. A estrutura de dois andares é dividida em um espaço público acima da água e um espaço privado debaixo d’água’.

Projeto conceitual

O projeto das cápsulas flutuantes garante três níveis, para que seja possível estar acima e abaixo do nível da água, garantindo ligação entre todos através de escadas. Além disso, as cápsulas contam com jatos para se deslocarem na água, baterias e depósitos de energia autônomos, painéis nos seus telhados, e filtros para limpeza da água enquanto flutuam.

Mas, por enquanto, trata-se de um projeto conceitual. A ver se as pessoas vão mesmo um dia viver no mar.

Assista ao vídeo animação e saiba mais

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