Aluna disse à mãe que sofreu discriminação por discordar da ideologia
Uma professora de filosofia do Colégio Estadual Thales de Azevedo (BA) foi intimada pela Polícia Civil (PC) por doutrinação feminista. Uma aluna relatou à família ter sofrido constrangimento em sala de aula por discordar da ideologia.
Na quinta-feira 18, a mãe da jovem informou à PC que a educadora consentiu com práticas discriminatórias de alunos contra a adolescente. A menina ainda teria sido excluída de atividades em sala de aula. Os nomes seguem em sigilo.
À imprensa, a PC comunicou que só as investigações vão comprovar se as informações relatadas são verdadeiras. O caso está registrado na Delegacia Especializada de Repressão a Crime Contra Criança Adolescente.
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) negou a versão da mãe de doutrinação feminista. Segundo o APLB, trata-se de “tentativa de intimidação. A escola ficou do lado da professora.
Outros casos
Houve outros casos semelhantes como o da Bahia. Em Uberlândia, no início deste mês, um professor de filosofia do ensino médio da Escola Estadual Antônio Thomaz Ferreira de Rezende afirmou em sala de aula que não aceita “defesa de bolsonaristas em sala de aula”.
“Defender argumentos de bolsonaristas, hoje… a paciência tem limite”, disse o educador. “Quando se defende preconceito, racismo, xenofobia, entre outros, você está defendendo um crime atrás do outro. Isso não vai acontecer dentro da minha sala de aula”, acrescentou o professor.