Os filhos então passaram a planejar o funeral, incluindo a escolha do caixão, a lápide e até mesmo a roupa que ela seria enterrada
Uma mulher que passou mais de 30 dias em coma devido a complicações da covid-19 despertou no dia em que teria os aparelhos que a ajudava a permanecer viva desligados. O ccaso aconteceu em Portland, nos Estados Unidos.
A família já havia permitido o desligamento após os médicos explicarem que não havia mais chances de Bettina Lerman, de 69 anos, sobreviver. De acordo com o filho da idosa, Andrew, eles disseram que ela jamais acordaria.
A doença em Bettina se agravou por ela ser diabética e ter passado recentemente por uma cirurgia de implantação de um marcapasso quádruplo. Os médicos afirmaram que seus pulmões foram “totalmente destruídos” pela covid. Ela esteve intubada desde o início da sua internação.
Segundo Andrew informou ao “Washington Post”, assim que a mãe foi desenganada, ele e os irmãos foram até a cidade de Tavares, na Flórida, entregaram a residência em que ela morava de aluguel e doaram muitos dos seus pertences.
Os filhos então passaram a planejar o funeral, incluindo a escolha do caixão, a lápide e até mesmo a roupa que ela seria enterrada, garantindo que a mãe tivesse a melhor cerimônia possível.
Foi então que, no dia 29 de outubro, Andrew recebeu uma ligação do hospital e os médicos informaram que Bettina havia despertado. Andrew contou que deixou o telefone cair, de tão surpreso.
Bettina segue internada e com a ajuda de um respirador, mas, já deixou a ala de tratamento intensivo. Agora, o próximo passo é começar um tratamento de reabilitação. Os profissionais do hospital a chamam de um “milagre médico”.