Em fevereiro de 2020 o Brasil cometeu um erro grave com o vírus avançando pela Europa e extremo oriente
Prefeitos e governadores insistiram na realização do carnaval que se tornou o maior vetor de contaminação da doença no país.
Agora, mesmo depois das centenas de milhares de vítimas fatais, prefeitos, especialmente do Rio, São Paulo e Salvador, já se preparam para repetir o erro.
Na Europa o vírus chinês dá fortes demonstrações que – apenas de ter recuado – não está vencido. Na Rússia, por exemplo, o número de mortos voltou ultrapassar a casa dos mil óbitos diários. Na Alemanha já se fala em uma “quarta onda de COVID-19”. A Áustria cogita fazer ‘um confinamento obrigatório ‘ para não vacinados.
Na China, onde é cada vez mais forte os indícios que o vírus do covid-19 foi criado em laboratório, o número de contaminados voltou a subir.
Diante desse cenário, voltar a falar em parar o país durante 5 dias – 15 no caso de Rio e Salvador – para que as pessoas dancem, se abracem, se embriaguem e se beijem, não faz o menor sentido.
A vacinação diminui a contaminação, mas não nos torna 100% imunes.
O caso mais recente é o do Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) que acaba de contrair o vírus na Escócia apesar já estar duplamente vacinado. A exemplo do que aconteceu com ministro da saúde, Marcelo Queiroga e com o deputado Eduardo Bolsonaro numa viagem recente a Nova York.
A Europa – continente mais rico do planeta não conseguiu evitar de se tornar novamente o epicentro da pandemia. Falar em organizar carnaval no Brasil nesse momento é mais do que um erro, seria uma crueldade.