Em entrevista concedida nesta segunda-feira (8), ao programa Opinião no Ar, da Rede TV, o secretário de Cultura do governo federal, Mário Frias, detalhou a absurda “divisão” dos valores destinados pela Lei Rouanet para o fomento a “supostos” projetos de arte e cultura, nos governos anteriores.
“30% de um projeto de lei foi pra propaganda, 15% para escritórios de advocacia, 50% para gestão de empresa. Sabe quanto fica para o investimento na cultura? Apenas 5%”.
Frias foi entrevistado pelos jornalistas Luís Ernesto Lacombe, Sílvio Navarro e Amanda Klein.
O secretário citou ainda que, de um total de 48 bilhões de reais comprometidos por governos anteriores através da Rouanet, ele recebeu um passivo de 13 bilhões. “A gente nem está discutindo a planilha, pois a gente sequer tem a comprovação de que este investimento foi em cultura”, explicou.
Mário Frias ainda lembrou que 80% dos recursos investidos pela lei de incentivo à cultura ficaram com apenas 10% dos proponentes.
A informação, altamente esclarecedora, comprova o absurdo do processo que vinha pilhando os cofres do governo, sob a desculpa de investimento em cultura, e não deixou brecha para que a esquerdista, Amanda, pudesse retrucar.
Esta era a Lei Rouanet sob a gestão de governos anteriores a Bolsonaro. Uma verdadeira farra.