Em proporção ao PIB, Brasil investiu mais que UE, China e Rússia no combate à covid

País gastou mais de 15% de suas reservas

Os representantes das 20 maiores economias do mundo se encontraram neste fim de semana em Roma, na Itália, para a 16ª edição da cúpula do G20. Em razão da pandemia de coronavírus, o evento ocorreu por conferência virtual nos últimos dois anos. Em 2021, com o arrefecimento da crise sanitária, a conferência foi realizada normalmente.

Como não poderia deixar de ser, um dos temas debatidos foi a condução da recuperação econômica global daqui para frente. Nos últimos anos, os governos tiveram de desembolsar altas quantias para acudir os trabalhadores que perderam seus empregos e ficaram impossibilitados de sustentar suas famílias, visto que as medidas restritivas levaram à falência muitos negócios.

No Brasil, o governo federal pretende atuar para socorrer os cidadãos que foram forçados a ficar em casa durante a pandemia. Se depender do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, as 17 milhões de famílias em situação de pobreza receberão R$ 400 mensais até dezembro do ano que vem.

E os outros países, o que fizeram?

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que desde janeiro de 2020 acompanha os gastos, empréstimos e garantias dados pelos governos, a Itália, com 46,2%, o Japão, com 45%, e a Alemanha, com 43,1%, são os países que mais comprometeram suas reservas buscando atenuar os impactos da crise sanitária. No Brasil, os gastos foram de R$ 520 bilhões apenas em 2020, o equivalente a 15,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

As potências que mais gastaram proporcionalmente ao PIB no enfrentamento do coronavírus

  1. Itália — 46,2%
  2. Japão — 45%
  3. Alemanha — 43,3%
  4. Reino Unido — 36%
  5. Estados Unidos — 27,9%
  6. França — 24,8%
  7. Austrália — 20,2%
  8. Canadá — 19,9%
  9. Coreia do Sul — 16,5%
  10. Brasil — 15,4%
  11. Turquia — 13,1%
  12. União Europeia — 10,5%
  13. Índia — 10,3%
  14. Indonésia — 10,2%
  15. África do Sul — 9,4%
  16. Argentina — 7,9%
  17. Rússia — 6,5%
  18. China — 6,1%
  19. Arábia Saudita — 3,6%
  20. México — 1,9%

Fonte: Revista Oeste

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