A ONU (Organização das Nações Unidas) está se preparando para organizar uma lista de “grupos de ódio LGBT”, conforme alerta o grupo conservador Center for Family and Human Rights. A “lista negra” poderia ser usada para punir grupos e organizações que seguem crenças tradicionais sobre gênero e sexualidade.
Em relatório, o grupo observou que “o escritório de direitos da ONU está coletando nomes de pessoas ou grupos que se opõem, de alguma forma, à agenda LGBT”. Victor Madrigal-Borloz, especialista das Nações Unidas em orientação sexual e identidade de gênero, visa coletar informações sobre as ações de cada país — quais organizações concordam com a ideia da existência de apenas dois gêneros (masculino e feminino).
Borloz observa que “muitos Estados já adotaram o gênero como conceito-chave nas leis e políticas destinadas a proteger pessoas LGBT”. Seu argumento para a formação da lista é o enfrentamento à “violência e a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero e seu impacto específico sobre os direitos sexuais e reprodutivos”. Vale lembrar que o termo “direitos reprodutivos” tem sido utilizado para substituir a palavra “aborto”.