Cerimônia de entrega ocorreu menos de 10 dias depois da invasão e depredação da Aprosoja
Vinculada à Organização da Nações Unidas, a Organização Mundial do Trabalho concedeu um prêmio ao MST. A cerimônia virtual de premiação do Esther Busser Memorial Prize ocorreu na na sexta-feira 22.
A menos de 10 dias de receber o prêmio, o movimento terrorista de esquerda promoveu a invasão e a vandalizarão da sede da Aprosoja — órgão que representa os produtores de soja do agronegócio brasileiro, responsáveis por fornecer alimentos para boa parte da população mundial.
João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem Terra (MST), ‘culpou’ o presidente Jair Bolsonaro pela grande diminuição no número de ocupações de propriedades rurais pelos integrantes do movimento.
“Quando você não resolve um problema social, não significa que ele desapareceu. O capitão insano que está aí vive dizendo: ‘Viu como não tem mais ocupação?’. Mas não significa que não há mais sem-terra. Ainda existem no Brasil 4 milhões de famílias no campo que gostariam de ter terra. E que não são loucas de fazer ocupação, de virar bucha de canhão para a polícia, para esses insanos que estão aí. A luta para a massa camponesa está difícil. Assim como para o operário da cidade está difícil fazer greve”, lamentou ele.
Em uma declaração à Folha de S. Paulo, Stédile afirmou que o MST já está em plena campanha pela eleição de Lula, e que o presidente Bolsonaro precisa ser afastado imediatamente.
“Acho que o necessário para sairmos deste calvário é afastar logo o Bolsonaro, salvar vidas e ajudar as pequenas empresas”, disse o líder do movimento conhecido por ocupar terras que consideram improdutivas, inclusive com uso de violência.
Por Gleyson Araújo, com informações da Revista Oeste