Plano de controle de armas de Biden criminalizaria até 105 milhões de pessoas, diz associação

Uma organização de defesa dos direitos sobre armas dos Estados Unidos disse que a proposta do presidente Joe Biden de controlar armas poderia transformar cerca de 105 milhões de pessoas em criminosos.

O grupo — que, de acordo com o site oficial tem cerca de 556.000 membros — disse que a pressão do presidente pelo controle de armas no aniversário do tiroteio em massa em Parkland, Flórida, era desnecessária.

“Embora possamos concordar que há várias mudanças de ‘bom senso’, acreditamos firmemente que o caminho a seguir deve ser focado em apoiar e proteger americanos responsáveis ​​e cumpridores da lei — não criminalizar ou puni-los”, disse a organização US Concealed Carry Association em uma carta enviada a Biden nesta semana.

Ainda de acordo com a carta, a US Concealed Carry Association existe para ajudar americanos responsáveis ​​a evitar o perigo, salvar vidas e manter suas famílias seguras. “Acreditamos que nossos líderes eleitos em Washington têm uma obrigação incrível de buscar esses mesmos objetivos”, diz a carta.

O grupo observou que, em 2020, um número significativo de pessoas comprou armas de fogo em meio a ocorridos históricos e a pandemia de Covid-19.

O FBI informou que no mês passado que processou um recorde de 39,7 milhões de verificações de antecedentes de armas de fogo em 2020, que superou a alta anterior de 10 milhões.

Os relatórios dizem que cerca de 8,5 milhões compraram sua primeira arma de fogo em 2020, de acordo com a Fundação Nacional de Esportes de Tiro. Enquanto isso, vários fabricantes de armas e munições relataram escassez em meio ao aumento da demanda.

Biden disse no início deste mês que pressionaria o Congresso a aprovar mais medidas de controle de armas, incluindo permitir que fabricantes de armas enfrentassem processos, proibindo “armas de assalto” e proibindo armas de alta capacidade.

Biden disse durante sua campanha presidencial que apoia um controle de armas mais forte.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse a repórteres mais tarde que o governo está pronto para levar adiante o “plano ambicioso” que Biden traçou durante a campanha.

Com informações do site Terça Livre

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