EUA: Biden pede ao Congresso restrição a armas de fogo

Neste domingo (12), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que o Congresso reformule as leis que regulamentam a posse de armas de fogo.

Em uma declaração, Biden reconheceu o trabalho dos sobreviventes da tragédia, que travaram uma campanha para restringir a posse de armas e tornaram-se um símbolo para uma geração de jovens americanos que não querem aceitar tiroteios em escolas como algo normal.

Biden prometeu que seu governo não vai esperar o próximo tiroteio para fazer uma proposta ao Congresso, o único com poder de reformular a legislação sobre armas e que não aprovou nenhuma lei significativa por mais de duas décadas.

– Hoje, peço ao Congresso que promulgue reformas na lei de armas de senso comum – pediu Biden.

Especificamente, ele pediu ao Legislativo que aprovasse leis que exigissem a verificação dos antecedentes dos compradores de armas e proibissem fuzis de assalto e pentes de alta capacidade, os quais permitem aos proprietários de armas matar um grande número de pessoas, sem ter que parar para recarregar as balas.

Biden também pediu o fim da “imunidade” de que gozam os fabricantes de armas que vendem essas “armas de guerra” nas ruas dos Estados Unidos.

Antes de Biden, vários presidentes democratas tentaram restringir o direito de portar armas, protegido pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

Na verdade, quando deixou o poder, o ex-presidente Barack Obama reconheceu que sua maior frustração na Casa Branca foi o fracasso de seus esforços para expandir o controle de armas no país.

Com informações da Agência EFE

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