“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
Quisera eu ter uma singela quimera da inteligência de Rui Barbosa, autor destas palavras que sintetizaram seu pensamento no discurso na tribuna federal em homenagem à advocacia em 14 de dezembro de 1914.
Suas palavras criticaram, com maestria, o estado das instituições e a política brasileira que existia, apenas cinco meses antes a primeira guerra mundial havia sido deflagrada a partir do atentado contra o arquiduque do império Austro-húngaro, em Sarajevo, na Bósnia, mas, isto é uma outra história, ou melhor, também é a própria história.
Relevante pra nossa memória é pensar que “povo que não conhece a sua história está fadado a repeti-la!” frase de Edmund Burke que pro nosso caso em concreto cabe como uma luva, quantas pessoas se lembrariam deste pensamento de Rui Barbosa?
Pretendo fazer o meu amigo leitor lembrar, saber, conhecer, ouvir, escutar e principalmente, repassar, porque por vezes, parece que estamos na pré-história da humanidade, a verdade está em desuso, a ciência saiu de moda e quando algum conteúdo de importância surge no horizonte, parece, a memória política de grande parte dos brasileiros, “o jornal de hoje embrulha o peixe amanhã”, cai no esquecimento.
Essa frase é parte de um pensamento do ator carioca Marcelo Thadeu, apenas pra fazer justiça, porque não faço cortesia com o chapéu alheio, uma lição importante que aprendi em um passado distante, usar algo dos outros como se fosse seu, é feio!
Voltando a Rui Barbosa que se queixava das instituições brasileiras, da insegurança jurídica, da falta de justiça, percebemos que passado mais de um século, tenho que dizer a você, nada mudou! Eu poderia parar por aqui e dizer que o texto acabou. No entanto, retroceder nunca, render-se jamais, tudo que o povo brasileiro queria, ao menos o cidadão de bem, é um pouco de paz!
Ao contrário, tudo que não tivemos em mais de mil dias, foi um minuto sequer de paz. Desde o impedimento da nomeação do Ramagem pelo Moraes, o que menos tivemos foi paz. O inquérito do fim do mundo instaurado de ofício e a perseguição ao presidente conservador, eleito legitimamente, parece ter causado tanto terror a esse nefasto sistema permanente, que viver no Brasil mais parece estar todo o tempo em uma montanha russa, sem a menor segurança!
Dia 24 de outubro completar-se-á quatro meses que um deputado está preso e esta prisão, pra lá de inconstitucional, foi votada e confirmada pelo próprio congresso nacional. Eu sei, eu sei, é chato ouvir, parece loucura, não faz o menor sentido, teve todo tipo de prisão, também teve povo na rua, teve ponto de ebulição, fricção, cisão, interjeição, inflexão, rompimento da instituição. Chamaram de golpe, mas, isto, já nem tem mais graça, Dilma destruiu o Brasil e ainda assim dizem que o impeachment foi golpe!
O verdadeiro golpe que ainda não revertemos, o verdadeiro golpe, é o golpe desse sistema contra o povo brasileiro, tudo que eles querem é se proteger, se perpetuar no poder, fazer o povo sofrer, pra se perpetuar no poder e finalmente continuar a fazer o povo sofrer.
Pode parecer que não nos resta a menor esperança, parece que do jeito que está, e isso cansa, não temos mais como ver uma mudança, é a total perda de confiança em uma nação que sempre teve tudo de tudo, menos político que não pensasse em si mesmo!
Eis que surge uma pedra no caminho, uma pedra no caminho do sistema. Essa pedra tem nome, Jair Messias Bolsonaro, presidente legitimamente eleito, mas o sistema não aceita e em mais de 1000 dias de governo, não houve um minuto de paz.
Pra não me fazer muito longo, só uma coisa parece ter mudado em um século, é o surgimento do próprio Bolsonaro que revolucionou o sistema ferroviário, algo que nem Barão de Mauá conseguiu, pôs a pedra fundamental, mas, antes de terminar, o sistema fez de tudo e o faliu!
Eis que surge, então, Jair Messias Bolsonaro, o capitão, além de controlar a inflação que no Brasil está ao redor de 5,5%, a mesma nos EUA e europa, e isso, lembre-se, somos a oitava economia no mundo! Um dos países que mais cresce no mundo em tempos de pandemia, somos o 19º e com condições de subir no ranking, tudo porque o presidente, diferente de todos os outros antes dele, prefere trabalhar a ficar no palanque!
A insegurança do tempo de Rui Barbosa, parece mais moderna que nunca, no entanto, diferentemente de tudo, hoje temos um governo diferente. As instituições continuam querendo o poder, mas, só vão ter, se o povo desistir de lutar, se não aprender a votar e se entregar.
Temos uma oportunidade que nunca experimentamos, no entanto, a direita precisa aprender a gostar de batalha, porque guerras não são vencidas por fogo de palha, não podemos mais aceitar o terrorismo de supostos movimentos sociais de marionetes da esquerda, como das casas do programa casa verde e amarela que iriam ser entregues em Recife, casa popular pra quem não tem onde morar.
Chega de bravata, conversa ou palavrório, se não for agora, o futuro irá nos custar muito caro, nossa janela de oportunidade é agora e tem nome, é nosso presidente, Jair Messias Bolsonaro!