Vídeo: Augusto Nunes deixa jornalista da Folha “sem palavras”

“Liberdade de opinião” foi o principal tema do debate

O programa Direto ao Ponto, da rádio Jovem Pan, contou com a participação de Alexandre Garcia nesta segunda-feira (4). Na bancada de jornalistas, além dos da casa, estavam a colunista da Folha de S.Paulo Cristina Padiglione e Cristyan Costa, da Revista Oeste.

Quando abordada a pauta de liberdade de opinião, motivo que levou à saída de Alexandre Garcia da CNN Brasil, o veterano juntamente com Augusto Nunes compartilharam que em sua época “todos eram contra a censura”.

“Agora a maioria é a favor da censura, prendem pessoas por opinião. Tivemos jornalista preso por isso, presidente de partido, deputado federal preso por opinião, líderes de caminhoneiro […] E está todo mundo silencioso, inclusive a OAB”, disse Garcia.

Cristina Padiglione questionou que “opiniões esbarram no direito do outro”, citando exemplo de “deputados que ameaçam juízes”. “Não existe opinião propriamente dita, mas uma opinião com ameaça embutida”, disparou Padiglione à Garcia.

Nunes interviu elucidando sobre como fascismo tanto quanto comunismo são ditaduras.

“Digamos que o sujeito defenda o fascismo. Ele pode, ele pode defender da mesma forma que o Partido Comunista pode defender o comunismo. Aí você pega e acusa alguém de fascista e estigmatiza. No comunismo o sujeito quer a ditadura do proletariado. Está escrito no programa, ele diz isso. Mas aí não é ameaça à democracia, esse é que é o problema”, disse

“Está escrito ali que não existe crime comprometido com palavras. Está escrito na Constituição. Ignoram essa verdade eterna países como Cuba, Venezuela, você não tem crítica nenhuma a esses países por parte dos que acham que é possível prender alguém por crime de pensamento. Não existe o crime de pensamento, não existe. Esta é uma verdade absoluta. Não existe”, afirmou Nunes.

Ao final, o jornalista questiona à colunista os jornalistas justificam o “convívio dos contrários”, gerando um silêncio de oito segundos no estúdio.

“Eu posso dizer o que quero e você pode retrucar dizendo o contrário no mesmo tom e ponto final. É o convívio dos contrários. Como é que você acha que os jornalistas justificam isso? […] É isso aí, não sabemos”, encerrou.

Alguns veículos de imprensa [a velha mídia esquerdista], divulgaram as falas de Nunes como uma “defesa ao direito de ser fascista”.

Confira o vídeo:

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