Bolsonaro descobre contrato milionário de banco com ONG e presidente da instituição é demitido

O Conselho de Administração do Banco do Nordeste aprovou nesta quinta-feira, 30, a exoneração do atual presidente da instituição, Romildo Rolim. O cargo será interinamente assumido pelo atual diretor de negócios do banco, Anderson Possa.

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, esta semana divulgou um vídeo informando que pediu a demissão do presidente do Banco do Nordeste (BNB), Romildo Rolim, e de toda a diretoria da instituição.

Costa Neto explicou, no vídeo, que tomou ciência de um contrato, com valor anual de R$ 600 milhões, entre o banco e uma ONG, após ser questionado pelo presidente Jair Bolsonaro em relação ao assunto.

Ao buscar informações, confirmou a veracidade, e decidiu pelo pedido de demissão do presidente e de toda a diretoria da instituição, já que o PL foi o responsável pela indicação, em 2017, de Rolim e da mesa diretora do BNB.

“Fui surpreendido na sexta-feira (24) à noite com WhatsApp do presidente da República me questionando se eu tinha conhecimento no Banco do Nordeste, que tinha um contrato lá de aproximadamente R$ 600 milhões com uma ONG”, contou Costa Neto, no vídeo.

Costa Neto declarou que não tinha conhecimento da situação até o contato do presidente Bolsonaro, e que ficou revoltado: “Achei uma barbaridade um banco contratar uma ONG por R$ 600 milhões por ano, aproximadamente. E isso há muitos anos. Quando eles entraram no banco, já tinham esse contrato, e nós não tínhamos conhecimento”.

O contrato em questão é com o Instituto Nordeste Cidadania (Inec).

Gradativamente, na medida em que vão sendo descobertas, essas ‘farras’ estão acabando.

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