Empresário disse que foi “massacrado e humilhado” por senadores
Ferrenho apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o empresário Luciano Hang disse, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (30), que sua convocação à CPI da Covid foi um “tiro no pé” dos senadores da oposição.
“São umas histórias sem pé nem cabeça. Acho que eles se arrependeram de me levar. Deram um tiro em cada pé. Devem estar andando de cadeiras de rodas hoje”, declarou.
De acordo com Hang, ele era impedido de falar e, por isso, fez uso das mesmas placas que costuma usar em suas lives.
“Eu estava falando, e eles apagavam o som. Quem me via não escutava. Por isso eu levei minhas plaquinhas. É o que eu uso nas minhas lives. Não me deixam falar. É isso que eles queriam. Fui massacrado e humilhado”, disse.
O empresário disse também ter recebido apoio de sua esposa para comparecer à Comissão.
“Minha mulher olhou nos meus olhos e disse para eu ir falar a verdade, falar o que eu fiz pelos brasileiros. Eu estava doido para ir mesmo. As perguntas eram coisas que não tinham nada a ver com Covid. Foi uma vergonha. Tentaram me fazer ficar intimidado. Eu esperava mais de um senador da República. Falam como se fosse verdade e saem pela tangente’, contou Hang, que acredita que a motivação dos senadores na CPI da Covid são as eleições de 2022.
‘Tentaram me intimidar e me jogar para baixo, para que eu talvez os afrontasse, mas eu fui com serenidade. Fui para jogar ao contrário. O povo brasileiro merece respeito. O que falta naquela CPI é respeito com o povo. Eles vão para lá para fazer o circo deles, pensando em 2022’, completou Hang.