Em discurso histórico na ONU, Bolsonaro não foge de polêmicas e mostra o ‘Brasil real’ para o mundo

O presidente Jair Bolsonaro abriu a Assembléia Geral da ONU, na manhã desta terça-feira (21), em Nova Iorque (EUA), tocando em assuntos polêmicos, como pandemia, meio ambiente e terrorismo. Fez questão de “abrir as portas da realidade dos fatos”, mostrando ao mundo um Brasil muito diferente do que a velha mídia tem divulgado desde que assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro de 2019.

Bolsonaro falou dos bilhões de dólares em investimentos em infraestrutura, que vêm mudando radicalmente e para melhor o quadro de produtividade do agronegócio e da indústria, bem como o escoamento da produção nacional.

Sobre o meio ambiente, Bolsonaro citou que o Brasil é o responsável pela alimentação de mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, com uma agricultura que ocupa, entretanto, apenas 8% do território, com baixa emissão de carbono e uma rígida lei ambiental, que garante a preservação de 2/3 da vegetação nativa e cerca de 80% da região Amazônica.

O presidente lembrou também que o Brasil é o líder mundial de geração de energia com fontes renováveis, e que vem fazendo fortes investimentos em saneamento básico e produção industrial e agrícola sustentável.

O presidente destacou as ações internacionais de seu governo, com tradição em participações de missões de paz e adotando também políticas de acolhimento de refugiados, citando mais especificamente os venezuelanos que fogem do regime bolivariano de Nicolas Maduro.

O terrorismo também foi repudiado por Bolsonaro, que disse estar preocupado em especial com a crise política e social no Afeganistão, anunciando que o Brasil vai conceder visto permanente para cidadãos afegãos que estiverem saindo do país.

Sobre os assuntos internos, Bolsonaro lamentou as mortes causadas pela pandemia que pegou a todos de surpresa e citou a importância da liberdade da população, criticando as medidas de lockdown adotadas pelos governadores e prefeitos, e citando os prejuízos econômicos e sociais causados por estas decisões, como desemprego e inflação.

Bolsonaro ressaltou, entretanto, que o povo não ficou desassistido, em função de programas de auxílio e manutenção de emprego e renda, com investimentos de 40 bilhões de dólares, além do benefício do auxílio emergencial para mais de 62 milhões de brasileiros.

O presidente citou o processo de recuperação interna, com a geração de 1,8 milhão de empregos nos primeiros sete meses de 2021 e ressaltou a estimativa de crescimento do PIB, em cerca de 5%, ainda para este ano.

Jair Bolsonaro também citou os números da imunização contra a COVID-19, com mais de 260 milhões de vacinas distribuídas e 140 milhões de brasileiros imunizados com pelo menos uma dose.

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