Junto com a divulgação de seus resultados, a Embraer aproveitou para fornecer atualizações de vários projetos que vem conduzindo. Dentro desse rol de inovação da fabricante brasileira, estão os futuros aviões turboélice, nos quais a empresa já disse que está sua prioridade de investimento. Um novo conceito, que pode vir a ser o final, foi apresentado, no qual os motores deixariam de estar apoiados nas asas, passando para a parte traseira da fuselagem.
“Nossa proposta é oferecer um turboélice de alta tecnologia, de 70 a 90 assentos, com a mesma seção transversal dos E-Jets. Muito confortável, sem assentos do meio e compartimentos superiores espaçosos”, disse Luis Carlos Affonso, vice-presidente sênior de Engenharia, Desenvolvimento de Tecnologia e Estratégia da Embraer. “Com essas características, esta aeronave substituirá os atuais jatos regionais de 50 assentos em mercados muito importantes”.
O desenho espera também ganhos de performance, com 20% menos emissões e menores custos operacionais.