Depois de estupro coletivo, criança de 11 anos é jogada viva de penhasco

Segundo o delegado, as investigações apontam que o crime brutal foi planejado

Após prender dois adultos e apreender três adolescentes pelo estupro coletivo e assassinato da indígena de 11 anos da etnia Kaiowá, Raissa da Silva Cabreira, no início da tarde desta terça-feira, 10, o SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil detalhou a dinâmica do crime bárbaro ocorrido na Reserva Indígena de Dourados.

Segundo o delegado do SIG, Erasmo Cubas, as investigações apontam que o crime brutal foi planejado. Os suspeitos combinaram de levar a adolescente para o local para abusarem dela. Os dois adolescentes arrastaram a vítima de sua residência, onde ela fazia uso de bebida alcoólica com eles e a levaram para próximo do penhasco.

No local eles a obrigaram a beber pinga pura e depois passaram a abusar sexualmente dela por diversas vezes. Segundo eles, a todo o momento a vítima gritava e pedia socorro e acabou desmaiando.

Durante a barbárie, o tio da vítima chegou ao local e também participou do crime. Outra descoberta com a prisão do acusado é que o tio estuprava Raissa desde os cinco anos.

Quando ela recobrou a consciência e tentou se desvencilhar dos autores, foi arrastada para a beirada da pedreira, onde continuou a gritar por socorro, mas foi jogada viva de uma altura de, aproximadamente, 20 metros.

De acordo com Cubas, a perícia aponta que a menina estava viva, quando foi arremessada e tentou se segurar nas pedras, ocasionando fratura nos braços. O laudo do exame necroscópico constatou o estupro e lacerações nos órgãos genitais.

Os cinco envolvidos, sendo o tio da vítima, identificado como Elinho Arelavo, de 33 anos, Leandro Pinoza, 20 anos, além de três adolescentes de 16, 14 e 13 anos vão responder por homicídio qualificado, feminicídio e estupro de vulnerável.

Com informações do Portal R7

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